domingo, 27 de junho de 2010

10 verdades que pregamos sobre 10 mentiras que praticamos

Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.


Atualmente temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Como diz Caio Fábio, muitos de nós somos “crentes teóricos, entretanto, ateus práticos”. Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):


I - “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é freqüente à igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a santa ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar (seja lá o que isso signifique), quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II - “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu...”. Ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).

III - “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo: “Chora que Deus responde”; “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”; “quando for orar de madrugada, tem que sair da cama quentinha e ir para o chão gelado”; “tem que pagar o preço”.

IV - “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos!

- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.

- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.

- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo...

- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar...

- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem...

V - “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: Deus não pode usar quem está em pecado; Deus não usa ‘vaso sujo’; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI - “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA” dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer. Como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o quê regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido ao ponto disso tornoar-se numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus, para ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir a igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”. Ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII - A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS

...Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...

... Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim

... Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser

... Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...

...Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado...

VIII - DEUS ME DEU ESTA BENÇÃO!

...mas eu paguei o preço.

...mas eu fiz por onde merece-la.

...mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus. Vai que Ele não quer que você tenha... Se você quiser, pague o preço como eu paguei.

IX - NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARENCIAS. AS APARENCIAS ENGANAM – mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito: frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”.

X - A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA (é o que dizemos) – na prática não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Testemunho de Brother Simion


Deus não faz distinção de pessoas por isso mesmo quer Salvar a todos, por isso que esse cara muito louco foi resgatado, Deus o ama.

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Testemunho de Adelia Lisboa


Testemunho de Adélia Lisboa em MP3, quando Deus tem um chamado não resista.

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sábado, 19 de junho de 2010

"Lúcifer" é preso no Sertão de Alagoas





Está preso na delegacia regional de Delmiro Gouveia José Maria da Silva, 48 anos, mais conhecido como “Lúcifer”. Tido como pai de santo, ele foi detido na noite desta quarta-feira, 16, durante operação do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) sob a acusação de assassinato e pedofilia.

“Lúcifer” é apontado como autor da morte de Alexsandro das Neves Terto, de 18 anos, que teve a perna cortada durante um suposto ritual realizado na casa do acusado no final do mês passado. Como a hemorragia não foi contida, Alexsandro das Neves faleceu, cena que teria sido presenciada por um adolescente de 14 anos, conforme denúncia da mãe da testemunha à Polícia Militar.

A vítima que também residiria com o suposto pai de santo também teria abusada sexualmente por José Maria da Silva. A Polícia Civil investiga ainda se o acusado também é foragido da delegacia regional de Santana do Ipanema. Durante a operação realizada sob o comando do capitão Winston na última quarta-feira, policiais apreenderam DVDs de filmes pornográficos, fotos com cenas de rituais de magia negra, brinquedos e velas.

Na casa do acusado, situada na estrada de barro que liga a cidade de Canapi à rodovia BR 316, foi localizado um menino de apenas 11 anos que informou ter sido entregue pela mãe para que José Maria tomasse conta dele.


Veja mais: Pai de Santo é acusado de matar jovem em ritual de magia negra

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cristiane 2009 - Creia Nas Promessas



01. Meu Socorro

02. Como é Bom Andar Contigo
03. Creia Nas Promessas
04. Clame o Sangue de Jesus
05. Mulher de Fé
06. Já Posso Sentir
07. Tá Falando Deus
08. Nunca Mais
09. Ao Rei do Universo
10. A Festa vai Começar


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Rachel Malafaia - Ao Deus Vivo


Músicas


01. Hino de Ezequiel
02. Encontra Em Mim
03. Tu és Bem Vindo
04. Desejo Maior
05. Poderoso
06. Te Amo Senhor
07. Meu Senhor Jesus Cristo
08. Só Jesus
09. A Ti Que Me amou Assim
10. Tudo Posso
11. Alfa E Ômega
12. Recomeçar
13. Ele Vai Comigo
14. Novo Dia


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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ex-mãe de santo (e agora missionária) revela atos macabros feitos por Collor


Confissões do terreiro


Ex-mãe-de-santo do presidente Collor se converte e conta sobre os despachos que fazia na Dinda

Eduardo Burckhardt

Como tantos personagens dos programas evangélicos exibidos na TV, Maria Cecília da Silva, de 42 anos, conta que um dia vendeu sua alma ao Diabo. Foi numa noite de lua cheia em 1986, num ritual macabro durante o qual degolou seis animais, depois passou a faca em sua mão esquerda e deixou o sangue verter numa vasilha de barro. Naquele tempo ela atendia pelo nome de Mãe Cecília, era a mãe-de-santo mais famosa de Alagoas e recebia os clientes em seu terreiro na cidade de Arapiraca, a 136 quilômetros de Maceió. O "serviço", segundo ela, foi encomendado por seu cliente mais importante, o então governador Fernando Collor de Mello, em troca de uma ascensão irresistível na política nacional. Hoje, convertida a uma igreja evangélica, Maria Cecília diz que abandonou a magia negra e quer recuperar sua alma. Na semana passada ela deu a ÉPOCA uma série de entrevistas, contando como acompanhou a carreira de Collor até o Planalto e por que só agora - depois de ser procurada pela imprensa durante anos - decidiu falar. "Eu me arrependo de tudo o que fiz. Não quero vingança, não quero nada. Só preciso dar aos fiéis o meu testemunho."



Cecília freqüentou os bastidores da vida de Collor desde o início de sua carreira. Foi apresentada a ele pela mulher, Rosane, para quem jogara búzios. Logo se tornou uma espécie de guru espiritual do casal. "Fazia o possível e o impossível para atender a seus pedidos", afirma. Nos momentos de instabilidade do governo, Cecília diz ter feito sessões de magia negra, com sacrifícios de animais, para atingir os inimigos do afilhado. Conta que, para garantir o sucesso dos trabalhos, Collor e Rosane tinham de "cumprir obrigações" para com as entidades do além. Elas consistiam em abastecer o terreiro, financiar os despachos e participar regularmente das cerimônias de sacrifício. "Eles sempre foram obedientes", afirma. Cecília virou amiga do casal. Diz que por várias vezes foi acordada de madrugada por Rosane, que aos prantos pedia que intercedesse pelo marido. Quando a filha da mãe-de-santo nasceu com problemas de saúde, os Collor pagaram os gastos com o hospital. Foram padrinhos de batismo da menina. Mãe Cecília tinha acesso livre ao Palácio dos Martírios e freqüentava as festas da elite. O sucesso do apadrinhado atraiu outros políticos. Dava 30 consultas por dia, ganhou muito dinheiro, comprou uma chácara e uma casa de praia.

Quando o governador decidiu tentar a Presidência, Mãe Cecília passou a trabalhar para ele em tempo integral. Ela e seu grupo entravam nos cemitérios de Alagoas e abriam catacumbas para colocar amuletos na boca dos mortos e recolher ossos humanos para feitiços. Quando as pesquisas de intenções de voto apontavam a subida de algum adversário, Mãe Cecília fazia um "trabalho". Na primeira subida de Collor na rampa do Planalto, a mãe-de-santo estava lá, à direita do presidente. "Ele foi de branco, em homenagem a Oxóssi", conta ela. Como o presidente não tinha mais tempo de ir a Arapiraca, Mãe Cecília passou a ir até Brasília. "Collor mandava um jatinho buscá-la", conta Aroldo Marques, colunista social de Arapiraca. A ialorixá ganhou emprego com carteira assinada na LBA. Ela diz que um terreiro foi preparado no porão na Casa da Dinda e as sessões eram realizadas ali mesmo. Em seu livro Passando a Limpo, o falecido irmão do presidente, Pedro Collor, diz que Cecília era a "mestra dos rituais" e que visitas chegaram a encontrar o casal presidencial em roupas de despacho - Fernando, todo de branco, sem sapatos, e Rosane com roupa de cigana, de cetim vermelho, por causa de sua orixá, a Pomba-Gira.

A mãe-de-santo conta que, alguns meses depois da chegada ao poder, o presidente passou a desprezá-la. Não atendia mais às ligações, pedia que subordinados a dispensassem, não cumpria mais com as obrigações financeiras e espirituais com o terreiro. Os espíritos, diz ela, se revoltaram. "Passaram a fazer contra ele tudo o que tinha feito a seus adversários." Às vésperas do impeachment, Rosane ligou para Mãe Cecília, desesperada, pedindo que ela ajudasse. A ialorixá cedeu, "mas já não tinha a mesma força". Logo depois decidiu abandonar a magia negra. Sem o dinheiro dos "trabalhos" de macumba, empobreceu e chegou a trabalhar como cozinheira. Buscou amparo em igrejas evangélicas e se converteu à Assembléia de Deus, uma das denominações mais conservadoras. Hoje vive com que recebe para dar cursos e palestras, além da venda de um CD com suas pregações, oferecido na porta da igreja por R$ 12. A revolta com o ex-presidente, porém, não passou. Há dois anos a filha Juliana, de 13 anos, afilhada de Collor, tenta entrar em contato com o padrinho, que não a recebe. Insistentemente procurado por ÉPOCA para falar sobre a entrevista de Cecília, ao longo de toda a semana, Collor avisou por meio de sua assessoria que não vai comentar o assunto. Concorrendo novamente ao governo de Alagoas, ele não usa mais os serviços de mães-de-santo.

'Vendi a alma ao Demônio'

Maria Cecília conta como agiu em favor de Collor durante a campanha presidencial e no impeachment

ÉPOCA - Fernando Collor falava com as entidades?

Maria Cecília - Na casa dele em Alagoas, na Casa da Dinda ou no próprio Palácio do Planalto. Ele passava os pedidos e eu tinha que correr para fazer os trabalhos. Ele fumava charuto cubano e bebia uísque importado com elas. Como ele tinha condições, habituou as entidades de forma diferente. Elas estavam acostumadas com cachaça e cigarro, passaram a ganhar produtos finos e importados. A entidade cigana, por exemplo, só queria do champanhe mais caro. No centro que improvisei no porão da Casa da Dinda, só usei louças de porcelana.

ÉPOCA - Collor e Rosane iam juntos ao terreiro?

Maria Cecília - Era parte das obrigações. Chegavam com os alguidares prontos. As criações (animais oferecidos em sacrifício) só podiam ser mortas na presença deles. Eles acompanhavam o cerimonial, a colocação do sangue e das cabeças nas tigelas, e antes de sair recebiam um banho de sangue nas mãos.

ÉPOCA - A senhora intercedeu de maneira diferente em algum caso em especial?

Maria Cecília - Durante a campanha para a Presidência, vi que Silvio Santos seria uma grande ameaça. Collor disse que eu fizesse o que fosse preciso. Fiz um trabalho grande que incluía pôr um azougue (espécie de amuleto) na boca de sete pessoas mortas, recém-enterradas no cemitério.

ÉPOCA - Collor poderia ter evitado o impeachment?

Maria Cecília - Se tivesse se mantido fiel aos orixás, tenho certeza que sim. As entidades contribuíram para a derrota porque ele não colaborava mais com elas. Me tratava com indiferença, não dava mais dinheiro para os trabalhos.

ÉPOCA - A senhora tentou ajudá-lo?

Maria Cecília - Fiz a pedido de Rosane. As entidades tinham um apego especial a ela, e por várias vezes não fizeram nada pior a Collor por causa disso. Na votação do impeachment tentei restabelecer a relação. Só que no fundo eu ainda estava revoltada, e a legião que o atendia passou a não mais se envolver. Não tinha mais volta.

ÉPOCA - Alguma vez a senhora atendeu a algum pedido pessoal do casal?

Maria Cecília - Muitas vezes Rosane me ligava chorando. Dizia que queria fazer muitos projetos na LBA e ele não deixava que atuasse. Peguei perfumes, flores brancas, mel de abelha e fiz o que chamamos trabalho de paz. Quando Collor passou a andar sem aliança, também agi.

ÉPOCA - A senhora foi acusada de ter pedido a morte de Pedro Collor e de PC Farias.

Maria Cecília - Quando esses casos ocorreram eu não era mais mãe-de-santo. Já tinha o coração voltado para Deus.

ÉPOCA - Alguém está lhe pagando para fazer essas denúncias?

Maria Cecília - De jeito nenhum.

ÉPOCA - Não há interesse político por trás dessa decisão?

Maria Cecília - Não me envolvo mais com política. Meu compromisso é religioso, falo para os milhões de envagélicos conhecerem a verdadeira história.


Fonte: Revista Epoca Edição 225 - 09/09/02

Testemunho da Ex Globeleza Valéria Valenssa




Na vida da ex-Globeleza, a mulata estonteante que anunciava o Carnaval na TV Globo é apenas um retrato na parede. Aliás, dois: um de 3 metros de altura, outro de 2 metros. Quando foi demitida, em 2005, Valéria Valenssa se tornou evangélica. Hoje, aos 37 anos e longe da folia, dedica-se ao marido, Hans Donner, e aos dois filhos. E, desde julho deste ano, dá seu testemunho em um templo da Igreja Universal do Reino de Deus no Rio de Janeiro. Valéria falou a VEJA sobre essa nova fase.Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online

Antes de se tornar evangélica você tinha alguma religião?

Nasci em um lar um pouco misturado. Minha mãe era espírita e meu pai, budista. Cresci nesse meio, freqüentava os dois templos. Mas eu era muito jovem. Não tinha preferência por um ou por outro.

A que você atribui o surgimento de sua vocação religiosa?

Em 2004, quando meu segundo filho nasceu, a Rede Globo me avisou que estava à procura de uma nova Globeleza. Eu faria só mais uma vinheta, para o Carnaval de 2005. Estava 10 quilos acima do peso e cometi loucuras. Fiz lipoaspiração, coloquei próteses. Perdi os 10 quilos em apenas dois meses. E no fim fui mesmo substituída. Foi muito traumático, e um desrespeito enorme a mim e, principalmente, ao Hans, depois de catorze anos de trabalho. Caí em profunda depressão. Eu tinha o mundo a meus pés e, no dia seguinte, não tinha mais nada.

E por que a religião lhe pareceu uma saída?

Meu grande exemplo de vida sempre foi (a cantora gospel) Aline Barros, que tem um brilho pessoal impressionante. Eu me inspirei nela para me juntar a um grupo de funcionários cristãos evangélicos da Globo, que se reúne perto da emissora. Foi ali que encontrei Deus.
Como foi esse encontro?
Eu já conhecia Deus. Mas era algo superficial. Outro dia meu filho perguntou ao Hans se ele conhecia o Mike Tyson. E o Hans respondeu que só pela TV. Minha relação com Deus era mais ou menos assim. Quando cheguei a essa reunião, tive um encontro real. Chorei por uma hora e meia. A partir daquele momento, nunca mais me separei Dele. E hoje sou mais feliz, tenho outra visão de vida.
Em que essa visão é diferente?
Se eu não estivesse na presença do Senhor, hoje ainda estaria buscando algo que preenchesse o vazio deixado pela Globeleza. Era como se naquele momento eu fosse uma criança e a Globo tivesse tirado o pirulito da minha mão.
Por que escolheu a Igreja Universal do Reino de Deus?
Porque tem cultos em diversos horários.
Que mensagem você procura passar em seus testemunhos?
A primeira coisa é o amor. Em seguida vem o respeito ao próximo, à família, ao casamento.
Você escreve seus testemunhos ou fala de improviso?
Vou com um roteiro básico. Mas na hora escolho as palavras. Falo sobre a minha experiência de vida. Vim de uma família simples, tive dinheiro e fama, mas nada disso preencheu o vazio que havia dentro de mim. E conto como estou hoje.
Tem saudade do Carnaval?
Não. Deixei de desfilar porque já tinha vivido tudo como a Globeleza. Com fantasia, sem fantasia. Já vivi de tudo. Agora estou em outra fase, só quero curtir a infância dos meus filhos. O Carnaval é uma festa da carne, uma festa do mundo. As pessoas lá estão pecando.
Você pecava quando aparecia nas vinhetas e desfilava com o corpo coberto apenas com tinta e purpurina?
Sim. Mas eu não estava na presença do Senhor, não tinha os conhecimentos que tenho hoje.
Quais são os seus planos para o futuro?

O futuro a Deus pertence. Mas gostaria de escrever um livro com meu testemunho e minha história de vida.

Fonte: Revista Veja

Kaká: Exemplo de Amor pela palavra de Deus.




Dono de uma trajetória fulgurante no futebol, o jogador do

Real Madri e da Seleção Brasileira, Ricardo Izecson dos Santos Leite, o popular Kaká, de 26 anos, tem servido de exemplo para grande parte dos cristãos no país. Em contato com a bíblia desde pequenino, ele reverencia os ensinamentos sagrados por todas suas conquistas dos últimos anos. Em agradecimento a Deus pelo sucesso na carreira, o craque chegou até a doar o troféu de melhor jogador do mundo, conquistado em 2007, para a igreja que frequenta. Nos períodos em que fica longe da família, devido a compromissos profissionais, o Livro Sagrado é seu companheiro inseparável. "Sempre estou lendo e meditando na palavra de Deus", afirma o craque.

Na entrevista a seguir, concedida com exclusividade a ABNB, Kaká dá seu testemunho de fé, ressalta a importância da bíblia em sua vida e cogita até pregar a Palavra de Deus no futuro.

ABNB: Quando e como foi seu primeiro contato com a Bíblia?

Kaká: Tenho contato com a Bíblia desde que nasci, meus pais sempre me contavam histórias da bíblia e sempre me educaram com os valores bíblicos.

ABNB: Com que frequência você lê a bíblia? E qual tradução bíblica você mais gosta de ler?

Kaká: Leio a Bíblia sempre que posso. Levo a Bíblia em todas as minhas concentrações e viagens com o time do Real Madri. Sempre que posso estou lendo, estudando e meditando na Palavra de Deus. Gosto da tradução de Almeida Revista e Atualizada.

ABNB: Costuma orar ou ler a bíblia antes de entrar em campo?

Kaká: Leio na concentração antes de ir para o jogo. Isso me dá paz de espírito para entrar em campo e jogar bem.

ABNB: Qual passagem bíblica você mais gosta?

Kaká: Não tenho nenhuma passagem ou versículo preferido, pois em cada momento da minha vida há uma passagem, um versículo, um livro que Deus usa para ministrar, ensinar, exortar a minha vida e os meus caminhos.

ABNB: Qual é a importância da Bíblia e de Deus em sua vida pessoal e profissional?

Kaká: Deus é a minha vida. Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim. E, para isso, preciso cada vez mais entender aquela que é a Palavra de Deus, a Bíblia.

ABNB: Como você agradece a Deus suas conquistas?

Kaká: Agradeço consagrando a Ele tudo que Ele tem me dado.

ABNB: Quando parar de jogar futebol, você pretende algum dia atuar como pastor, pregando a Palavra de Deus?

Kaká: Não sei ainda o que vou fazer quando parar de jogar futebol. Amo a Bíblia e quero sempre aprender mais. Gosto de compartilhar com os outros o que Deus tem feito na minha vida. E se for da vontade de Deus que eu me torne pastor, assim será.

ABNB: De que maneira você prega a Palavra de Deus para outras pessoas no seu âmbito familiar, de trabalho e convívio social?

Kaká: Evangelizo principalmente testemunhando, através das minhas atitudes e comportamento. E, claro, sempre que tenho oportunidade, com a palavra.

Fonte: Revista A Bíblia no Brasil

Nº 223 - de abril a junho de 2009